sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sinopse nova história



 Demetria é uma menina, como outra qualquer, que está passando pela adolescência. Ela tem que lidar com diversos problemas, como o fato de sua mãe ter falecido quando ela nasceu e seu pai nunca estar em casa. Porém, sua vida não é só tristeza. Ela tem uma amiga chamada Selena que é aventureira e adora mete-la em confusões. Como se não bastasse, ainda conhece um rapaz: Joe. Joe é instável, cínico, genioso e ridiculamente lindo. Diferente dos outros, rapidamente faz com que Demi fique atraída por ele. Ela estará disposta a dar o que ele pede em troca?! Qual a relação dele com seus pesadelos constantes?! Será que ela realmente sabe quem são as pessoas que ama?! 
b


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

capitulo 39 Último




Aeroporto do Galeão – Antônio Carlos Jobim / RJ
— Diga-me, sempre tive curiosidade em saber... Porque fez a Demi , na verdade eu, pagar os dezoito mil? Era pra dar veracidade na brincadeira?
— Não... Quero dizer, num primeiro momento sim... Sei lá! Queria ver até que ponto ela iria por mim... ou por ela, já que estava tão empenhada em aparecer com alguém no casamento do Nick...
— Você não é um cara normal.
— Não seja tão radical, Sel, eu sou tão normal quanto vocês duas.
— Ou seja, você é pirado.
Selena e eu nos encarávamos por intermináveis segundos, tentávamos sustentar um olhar sério, mas de repente ela rasgou no rosto os lábios finos e largos num sorriso amplo, me obrigando a rir também e logo estávamos gargalhando diante das lembranças de minha louca história de amor com sua melhor amiga.
— Achei o máximo sua prima Sophia vir ajudar com a Cecília, essa menina já vai nascer cheia de mimo!
— Por falar na bebê... acha que a Demi tá bem com o David e a Mônica?
— Com certeza...
Desviamos os olhos ao mesmo tempo para o pátio de aviões. Silêncio. Fitamos o cenário de céu azul emoldurado pelas vidraças de esquadria metálica, mas logo voltamos a nos encarar, seriamente preocupados.................
***
Barrada Tijuca
— Você quer água, Demizinha ?
— Não, estou ótima, obrigada. — já não aguentava mais o tanto de coisas que me ofereciam a cada cinco minutos!
— Quer... mais uma almofada? — olhei propositalmente para o sofá em que estava aninhada, nele, inúmeras almofadas.........
— Não. — respondi secamente. David intencionou abrir a boca e me precipitei em falar antes dele — Estou tentando entender essa mania de ficarem em cima de mim...
— Joseph foi bem claro, se ela espirrar esteja com um lenço à mão.
Revirei os olhos diante daquela imbecilidade e me esforcei para levantar, arrastando a bunda para a beirada do sofá e me apoiando no assento almofadado para me pôr de pé, de repente dois pares de mãos surgem a me amparar. Suspirei irritada.
— O que você quer fazer? Quer ir para o quarto? — David perguntou preocupado quase atropelando as palavras.
— Quer deitar um pouco? Quer iogurte? — Hein? Iogurte? Mônica é maluca.
— Não! Eu só quero ir ao banheiro. Sozinha!
A vontade de Joseph em ser pai estava alcançando níveis absurdos de cuidados! Havia sim limitações aos oito meses, ou como costumamos contar trinta e seis semanas e dois dias, mas nada que me impedisse de... a menos que...
— David, por que disse que o Joseph o recomendou mil cuidados comigo? — comecei a perguntar assim que saí do banheiro.
— Coisa de pai?! — aquela sobrancelha levantada apenas no topo do nariz me fez espreitar os olhos e cruzar os braços — É que... você-você... está muito... — ele escolhia as palavras enquanto olhava de um lado a outro na sala — sem muita paciência. — por fim decidiu dizer que eu estava neurótica.
— Está dizendo que ando nervosa? Irritadiça? Chiliquenta? — não pude conter minhas mãos gesticulando sem um rumo certo.
— Nãaaao.... Bem, sim, um pouco.
— David, — com um dedo indicador em punho mostrei a ele que tinha eu todos os motivos do Mundo para estar chateada — Estou pesando quase noventa quilos, desses noventa, trinta e dois não me pertencem! Estou andando pela casa com esse peso numa bola de pilates preso à minha cintura! Eu faço xixi a cada
vinte minutos. — percebi que a última frase foi dita entredentes, então respirei fundo antes de prosseguir — Eu durmo sentada, tenho falta de ar constante,parece que tem uma batalha acontecendo dentro de mim quando ela resolve me chutar! Eu não posso beber uma cerveja nesse calor desgraçado que faz aqui
no Rio de Janeiro! Meus pés incham se ficar muito tempo levantada, incham estando muito tempo sentada e incham quando calço um sapato fechado por mais de meia hora! Estou com uma fome do cacete e tenho que permanecer em dieta!
Mônica se aproximou instintivamente com a mão em seu abdome achatado e olhando para os pés, como se pudesse sentir o que eu sentia ou talvez se imaginando na minha situação.
— E vocês vem me falar que não tenho motivo pra estar irritada? Eu... — naquele instante senti uma fisgada forte, abaixo da costela. Fechei os olhos, tentava inutilmente absorver a dor que veio em seguida.
— Demetria, tudo bem? — a voz de Mônica falhou um pouco, mas pude ouvi la e balancei a cabeça em negativa. Mais uma vez os dois pares de mãos me apoiaram e me levaram para o sofá.
***
Aeroporto do Galeão – Antônio Carlos Jobim / RJ
Sophia se aproximou a passos largos e um amplo sorriso no rosto, já abrindo os braços.
— Que nostalgia de te, cousin!
— Sophia! Grazie per averci aiutato voi!
— Ah eu adoro ficar de fora da conversa... — esqueci-me de Sel, que não nos entendia muito bem.
— Desculpe-me, Sel, apenas agradeci que ela tenha vindo nos ajudar.
— É mesmo, uma pessoa de confiança, da família, é sempre melhor que uma contratada... — Sel entendia perfeitamente os motivos de ter chamado Sophia, Demi se sentiria bem mais tranquila com ela ao invés de uma enfermeira ou babá desconhecida. Sophia fez boa viagem e nos contava todas as novidades da Toscana. Disse-nos que Enzo havia sido preso por três dias! Havia se envolvido com a mulher de um delegado de polícia, era um idiota... Kevin estava lá havia uma semana e foi obrigado pela nonna a ajudar Enzo. A nonna estava sendo... a nonna, pra variar, como uma boa bisavó tricotou inúmeros casacos, mantas e sapatinhos cor de rosa para nossa Cecília. Sophia mostrou o trabalho de nossa avó em inúmeras sacolas, havia até um par de luvas de crochê ou tricô, não sei bem a técnica que ela usou, mas era bonito e certamente inútil, com o calor que fazia no início daquele novembro. Expliquei a minha prima que Demi estava com uma barriga muito grande, mal conseguia se mover sem que soltasse uns suspiros sôfregos. Não menti, contei que estava absurdamente irritada com tudo e que isso piorava a cada dia.
Não havia muito o que fazer, jamais poderia imaginar que ficaria tão.... grávida, e ainda assim estava linda, mesmo reclamando, brigando e gritando, estava perfeita.
Compreendia que boa parte de sua irritação nada tinha a ver com comida, ou com a lentidão de seus passos, mas era a preocupação com o diagnóstico de arritmia cardíaca de nossa bebê e até que se pudesse realizar os exames em Cecília, não ficaríamos tranquilos. Foram quarenta e seis minutos que nos separaram de risadas sem fim no interior do carro para o desespero de Mônica no portão de minha casa. Mal estacionei, parei o carro atravessado de qualquer maneira no meio fio e entramos correndo enquanto Mônica nos relatava o estado de Demi... Humpf...Como se fosse preciso... Ainda da porta pude ouvir um
dos seus gritos. A cena que me deparei foi... foi... angustiante. Demi estava um tanto deitada um tanto sentada no sofá, David ao seu lado segurando em sua mão, na mesa de canto água pela metade em um copo e uma cartela de analgésico.
— Joseph !! — ela gritou ao me ver. Tomei o lugar de David, tentando processar o que se acontecia , já que faltava muito para o parto. Houve uma sucessão de vozes ao mesmo tempo, todos falavam, Mônica, no
celular, se alternava entre tentar falar comigo e localizar o médico de Demetria. David explicava o que acontecera nas breves duas horas em que estivemos fora. Sophia se esforçava num português forçado gritando de longe o que seriam instruções, até que veio do banheiro com as mãos ainda molhadas
e abaixou uma das pernas de Demetria, mas ao fazê-lo mais um grito de minha esposa.
A testa de Demi já dava os primeiros sinais de suor, Sophia, que havia tido um parto em casa, apalpou a barriga de Demi e arregalou os olhos. “ Muito baixa”, ela nos disse, então num instinto, passei um dos braços por baixo das pernas de minha mulher para levantá-la, precisávamos levá-la ao Hospital! E mais um
grito agudo saiu de seus lábios.
— Tente ficar calma, meu amor!
— Joseph . — chamou meu nome entredentes — Olha o que você fez comigo!
— Eu? — àquela altura não me importava com nada, mas dizer que era minha culpa?! — Você que passou a gravidez toda comendo bolinho-de -chuva escondido! A culpa é da Sel !
— Ei! Ela comeu porque quis! E não se nega comida a uma grávida!
— Cala a boca, Sel ! — Mônica estava ao telefone — Estou tentando deixar um recado no celular do médico!
— Melhor colocar ela na cama! — Selena interveio mais uma vez.
— Melhor levar ela logo pro Hospital! — disse David assim que largou suas unhas roídas.
— Então por que não a levou? Gênio? Nos ligava de lá!
— Selena, cala a boca! Você não sabe que ela não iria a lugar algum sem o Joseph ?
— Gente, ela está pesada... — eu juro que não queria ter dito isso, apenas saiu, só queria resolver logo o que fazer e me sentia um idiota por não saber que rumo seguir! Demetria me fuzilou com os olhos!
— Me leva pra porra do Hospital! Seu filho da puta!
— Por favor mantenha a calma, meu amor! — seguimos para o carro.
Sel pegou as chaves em meu bolso e entregou a David, enquanto eu acomodava Demi no banco de trás, David dava a partida no carro, Sel sentou rapidamente no carona. Mônica e Sophia nos seguiriam em outro
carro e antes do final da rua...
— Espera! — Sel gritou fazendo David parar bruscamente o carro.
— O que foi?? Caralho!!! — perguntei exaltado enquanto minha mão estava sendo esmagada pelos dedos de Demetria .
— A malinha delas! — com isso David voltou um bom pedaço de ré, jogando o carro para a esquerda numa curva fechada e seguindo de volta para a casa. Sel desceu antes do carro parar completamente e correu em direção ao carro de Mônica, pegando as chaves e correndo para o interior da casa.
Não demorou nada, sei disso, mas pareceu uma eternidade para mim que encarava o olhar irado de Demetria em minha direção.
— Tente se acalmar.
— Joe se me pedir calma mais uma vez.... — ela respirava entre lábios — ... Juro que vou te matar! Tem uma bola de basquete prestes a sair de um buraco onde só passa uma bola de golfe!
— Eu sei, eu sei!
— Sabe nada!! Deixa eu enfiar uma berinjela no seu cu que você vai saber! Dio Santo! — Rápido, Mônica!!!
*
Foram os vinte minutos mais terríveis de toda a minha vida! A maternidade na Barra da Tijuca era relativamente próxima, e a cada sinal laranja que se erguia do alto do semáforo, David nos impulsionava mais veloz pelo trânsito da Avenida das Américas, de repente o estofado de couro já era, uma inundação saiu dentre as pernas de Demetria. Entramos na maternidade e logo a enfermeira constatou que ela estava em trabalho de parto, que gênia. Quanto mais Demetria segurava a respiração, mais me moía os dedos e mais eu pressionava os lábios nos dentes e mais eu mesmo me machucava! Sel subiu com Demi e a enfermeira enquanto David tentava localizar o obstetra e eu tratava de uma papelada de internação, confuso com a mistura de sentimentos, estava aliviado pelos meus dedos, mas apreensivo por minhas garotas e nervoso de verdade apenas por Cecília.
Foi tenso, quase meia hora havia se passado quando o médico finalmente deu sinal de vida avisando que estava a caminho, mas não sabia se chegaria a tempo. Demetria simplesmente trancava os olhos e os lábios numa careta que surgia em espaçamento cada vez mais curtos. Nos preparamos para entrar na sala de cirurgia, eu precisava estar com elas, ainda que estivesse tenso a ponto de quase esmagar a câmera nas mãos.......
— Joe, não quero que me filme!
— Foto! Preciso registrar a chegada da nossa princesa.
Ela respirava tão rápido... Assim que o médico, que não era o obstetra de Demi entrou na sala de azulejos brancos, sorriu como se não houvesse nada demais acontecendo! Fez umas perguntas, enquanto a equipe médica realizava alguns procedimentos, avaliou rapidamente minha esposa e se colocou entre seus joelhos
e foi então que tudo ficou meio escuro e as vozes ao longe...
— Joseph !!! Não desmaie! — a voz desesperada de Demi me fez despertar.
— Não pode fazer uma cesariana, doutor? — estava aflito com a expressão de dor em seu rosto.
— O bebê já está coroando. Fique calmo pai, a anestesia logo fará efeito, é questão de segundos. — Ainda que ele parecesse saber do que estava falando, não fiquei nada satisfeito em ver a força que Demi fazia.
Foram muitos minutos de angustia até que o médico me chamou para fotografar o nascimento de Cecília. Sem dúvida a foto sairia tremida, pois seguiria o curso de minhas mãos.
Vi seu rostinho tão redondo e tão pequeno, era linda! Quase não tinha nariz, mas tinha um pulmão incrível! Não fez som algum ao ser tirada, mas logo que uma médica pediatra mexeu em seu nariz e boca, chorou muito alto, muito forte, era perfeita! Então falei da arritmia e a doutora com um estetoscópio examinava
com cuidado enquanto fazia uma cara de que não entendia de que arritmia eu falava.— Ela é perfeita, pai, num primeiro momento te garanto que está muito bem. Deixe-me mostra-la para a mamãe... — Fiquei confuso. A médica embrulhava minha Cecília como se fosse uma boneca. Virei-me para olhar Demi, mas a expressão de dor era crescente em seu rosto mais uma vez, ela não parecia nada bem. Caminhei rapidamente em sua direção segurando uma de suas mãos, o médico ainda estava entre suas pernas,
Demetria voltava a sentir-se mal.
— Doutor! — chamei pelo médico — Demi, meu amor, o que há?
— Não se preocupe, pai. Sua esposa só precisa continuar o trabalho, está indo muito bem senhora! Vamos pôr mais um pouco de força!
— Mas o que? ... — não consegui entender mais nada, até que o choro de um bebê se confundiu a outro e meu coração parou, congelado naquele instante.
— É um menino! — o médico estava entusiasmado e eu pasmo.
— Impossível! — Demetria praticamente gritou, estava furiosa! — Eu fiz cinco ultrassons e nunca apareceu nenhum menino!
— Mas aqui está, o filho de vocês!
— Doutor, você não conhece meu marido! Não teria como esconder a piroca de um menino filho dele!
Fiquei ainda mais sem ação quando as enfermeiras e a pediatra olharam em minha direção e se entreolharam.
— Provavelmente ele ficou escondido, bem escondido eu diria...
— Vou processar o meu médico! Tenho um quarto rosa em casa!! Fala alguma coisa Joseph !
— Eu... eu... amm... er... Tem mais algum filho pra sair daí, doutor?
***
Sophia, Mônica, David e Sel entraram no quarto logo que foi liberada a visita. Sel se aproximou de uma Demetria bem mais serena, deixando um beijo em sua testa.
— Como você está, amiga?
— Tirando o susto, bem.
— Vimos seus bebês, eles são lindos! — Mônica falou meio de longe.
— Pensou no nome do garotão?
— Matteu? — virou-se para mim e concordei, Matteu era um lindo nome.
— Ah, então coloca Julliana ao invés de Cecília! Tipo novela Terra Nostra !
_ Claro que não néh Selena ....é Cecília ..
Sel mudou sua expressão de pensativa a entusiasmada
— Ainda bem que você teve aquela ideia maluca de colocar somente roupinhas brancas na
malinha... Ainda assim, vamos precisar sair pra buscar mais roupinhas, mas não se preocupe, vamos trazer todas as rosinhas para a Cecília e o Matteu fica com os conjuntos pagãozinho branco, tudo bem desse jeito?
Demetria fez que sim e seus olhos se encheram de lágrima, as mesmas que ela simplesmente foi impedida de deixar cair, graças ao Doutor Simão, médico desgraçado, como não percebeu que eram gêmeos, ainda que não aparecesse na ultrassonografia?! Os advogados da Battlestar o fariam uma visita em breve...
*
Um fato inegável, nossos bebês eram mesmo lindos, com cara de joelho, rosados e cabeludos.
Assim que Demetria os alimentou nos seios, olhou para mim sem um traço sequer de toda a raiva que sentiu horas antes, sorriu e me agradeceu.
— Obrigada. É o melhor presente que poderia ganhar no mês do meu aniversário.
— Eu que agradeço, amore mio, estou veramente feliz.
— Tu sei... l'uomo della mia vita. — sorri ainda mais, ela andou aprendendo algumas frases em italiano afinal.......
— Sim correto, sou eu o homem da sua vida. E você a mulher da minha vida.
— La Donna della sua vita?
— La Donna della mia vita.
                 
                                                        FIM ........

AHHHH ACABOU !!!!!!!!  QUE PENA NÉ GALERA ...EU AGRADEÇO MUITO A TODOS VOCÊS QUE COMENTARAM E VÃO CONTINUAR COMENTANDO NÉH ....KK
QUE BOM QUE VOCÊS GOSTARAM DESSA HISTÓRIA ....EU SABIA QUE VOCÊS IRIAM GOSTAR ....ASSIM COMO EU GOSTEI ....O FINAL FOI LINDO ...DEMI COM GÊMEOS !!!
MEU DEUS ....!
BOM COMO EU TINHA FALADO ESSA HISTÓRIA FOI UMA ADAPTAÇÃO DO LIVRO
ALUGA-SE UM NOIVO  A ESCRITORA É CLARA DE ASSIS ...
QUEM QUISER É SÓ DÁ UMA OLHADINHA ....
BOM ...ENTÃO É ISSO ...EU VOU DÁ UMA ARRUMADA NO BLOG  SE EU CONSEGUIR COLOCA-LO DO JEITO QUE EU QUERO ATÉ ESSA SEMANA ..EU POSTAREI ..
CASO NÃO CONSEGUI ...SÓ SEMANA QUE VEM ...OK ...
ENTÃO COMENTEM O QUE VOCÊS ACHARAM DO FINAL ...BEIJOSSS



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

capitulo 38 penúltimo MINI



Por Joe :
Os lábios dela eram tão macios, não havia sensação mais gostosa que beijá la depois de comermos salada de frutas, era uma mistura de sabores deliciosa, gostava de sentir seus dedos percorrendo meu braço tão de leve que mais parecia querer me provocar cócegas. Nosso relacionamento havia atingido um nível que nunca antes havia conseguido com outra, minhas vontades eram respeitadas, nós nos complementávamos, nós nos admirávamos e foi tão intenso... Até determinado momento no casamento de Nick não tinha a certeza de que seria ela a pessoa certa em minha vida e de repente... não era apenas ela, ou somente ela. Percebo que são eles as pessoas certas em minha vida... e quem poderia prever que me apaixonaria tão cegamente, sem conseguir diferenciar o sentimento que havia por um e por outro... Sentia-me verdadeiramente feliz. Tudo ao meu redor se encaixava perfeitamente, ainda que a Battlestar estivesse passando por momentos mais complicados e a distância por conta das viagens de negociações nos obrigava a estarmos longe... sempre dávamos um jeito de não perdermos aquele sentimento tão especial e tão louco que se perpetuava a cada dia mais intensamente. Demetria me deu um gato de presente, um gato de nome Brad, ela mesma escolheu o nome ridículo do gato persa, ela não era boa com nome de bichos, definitivamente não.Mas aceitei numa boa .....esta é apenas uma das coisas que eu faço por essa mulher ...a minha mulher ...
......EM OUTRO LUGAR LONGE DALI ...
...............................
Por Sel :
Estava na minha loja de churros ...pois é ...realizei meu sonho e contratei uma amiga para me ajudar Mônica
O celular tocou, Mônica o atendeu sorrindo e logo o passou para mim. Demetria ...
— Fala minha irmã. Bom dia.
— Bom dia, Sel tá pensando em fazer o que neste lindo feriado?
— Demi...tô na loja ..pq até no feriado eu trabalho querida ..mas eu acho q dá pra mim sair mais cedo daqui ...a Mônica segura as pontas pra mim ...
— Ok ...  vem lanchar comigo... e traga uma cesta de bolinhos de chuva recheados.
— Recheados variados?
— Menos de banana!
— Menos do seu preferido, certo... enjoou deles?
— Enjoei sim.
— Tá legal, nos vemos lá pelas dezesseis horas.
Demetria  comia tanto os bolinhos recheados de banana caramelada que nos últimos dias era um prejuízo quando ela colocava os pés na loja! Ainda que o marido dela fosse meu sócio, não dava pra ignorar o fato de que comia o tempo todo sem pagar... Ah minha Nossa... Estava pegando o pão durismo de David...
Passeamos na praia, Mônica e eu, almoçamos no quiosque e só então fomos para a loja no shopping, esse era definitivamente o lado ruim do comércio, não tinha jeito de fechar pra descanso... todo dia marcávamos ponto por lá, mas no fundo não reclamava, qualquer coisa era melhor que trabalhar onde Demi e eu
trabalhávamos.
— Mônica, faz um favor pra mim? Dá uma conferida no livro estoque e compara com o que tem de fato.
— Claro, tudo bem. E você o que vai fazer?
— Livro caixa, vou conversar com o gerente... — naquele instante avistei uma cobra serpenteando na direção da loja — ...Oh Deus... — Senhor dai me paciência, foi o que pedi em meu íntimo.
Mônica se virou e soltou um suspiro demorado, depois se retirou.
— Boa tarde, Sel.
— Boa tarde, Nina. Em que posso ser útil?
— Faz tanto tempo que a gente não se fala, estava aqui com meu namorado e te vi passar... a loja é sua?
— É.
— Hmm... Legal... e a Demetria ? Tudo bem com ela?
— Tudo bem com ela, comigo,com meu namorado David, o Joe, tio Bento, Nick, Miley, tia Ana, Alex, tudo bem com todo mundo. — sei que fui agressiva naquele momento,... paciência era o que eu não tinha!
— Desculpa eu... só pensei em te cumprimentar... saber como estão todos...
— Já que estamos falando da saúde de todos, e o Ian... notícias dele?
— Nos falamos um tempo depois do casamento, ele estava se sentindo muito sozinho, Nick não queria mais nem olhar pra ele... Mas foram só alguns telefonemas...
— E seu namorado, quem é?
— Ah o Wagner, ele é professor da academia onde estou fazendo dança...
Estiquei os olhos na direção em que Nina olhava, e que coisa mais horrorosa era aquele homem? Parecia um monstro de tanto músculo e pelo  jeito com que ele olhava para as meninas ao redor... Nina devia ser a mais corna das namoradas... A justiça tarda mais não falha.
***
Quando Demi abriu o portão para me receber, percebi na hora que tinha alguma coisa diferente acontecendo, ela estava com um sorriso tosco, fazia tempo que não a via com aquela cara, desde... desde a primeira vez que transou com o Joe .
— Trouxe meus bolinhos?
— É lógico e boa tarde pra você também, que mania de não falar direito comigo.
— E Mônica?
— Ficou na loja, resolvendo umas coisas pra mim... Você não vai acreditar quem perguntou por você?
— Quem? Se disser ninguém vou bater em você.
— Quase isso... Nina.
Demetria parou nos degraus antes de abrir a porta da sala e me olhou desconfiada.
— Sério?
— A vaca deve estar com a cabeça pesada de tanto chifre! Arrumou um bombadão, parece um corneto, cara esquisito com pernas finas e um nariz... ele me lembrou... — não aguentei, com a lembrança do rosto do homem e cai na gargalhada — ele tinha a cara do Popeye!
— Cruzes, que horror. Ah, foda-se. E meus bolinhos?
— Aqui.
Adorava a casa deles, tudo era tão clarinho e havia tantas plantas e claridade...
— Cadê o fedorento?
— Conseguimos mandá-lo pro banho e tosa. Sente-se, vamos conversar um pouco.
— Sim, sabia que tinha alguma coisa pra me contar.
— Tenho um convite pra fazer, na verdade Joseph e eu temos.
— Por falar nele, cadê o bonitão?
— Está no quarto, conversando com a nonna... Ah! Olha ele vindo!
Joe se aproximou e nos abraçamos, ele sorria tão feliz, então ficou ao lado de minha melhor amiga e seguravam as mãos.
— Falou com a nonna? — Demi perguntou baixinho, parecia tensa.
— Tudo certo. — respondeu com um sorriso ainda mais aberto.
—... Mas fala, o que vocês querem?
— Lembra do meu aniversário de 31 anos?
— Inesquecível! Ficamos um tempo no banheiro...
— Lembra do que conversamos um pouco de ir embora?
— Ah não vou lembrar.... Refresque a minha memória, mas antes refresque a minha garganta, por favor, cerveja?
— Temos. — Demi serviu a bebida em uma taça e a deslizou suavemente para mim.
— Não vão me acompanhar?
— Não estou com vontade.
Olhei para Demi esperando sua resposta, ela sorriu e uma de suas sobrancelhas arqueou levemente.
— Gestantes não devem ingerir bebida alcoólica.
O Mundo parou..............
Então um grito enorme explodiu de mim e logo dela!
_ Você será a madrinha! ...
_ Seria a madrinha com muito orgulho..
 Meus olhos marejaram e os dela também. Já conseguia me ver ensinando tudo o que realmente valia a pena ser ensinado para aquela criança... Suspirei. Sorri de lado. Às vezes acho que a D não pensa muito bem em suas decisões.

............continua ...........

NOSSA ...SINTO MUITO POR NÃO TER POSTADO ANTES ...
MAS ENFIM .......ESTÁ ACABANDO A FIC .....TALVEZ AMANHÃ OU DEPOIS  EU POSTO O ÚLTIMO .....ESTE FICOU PEQUENO ...PQ QUERO DEIXAR AS PARTES LEGAIS PARA O ÚLTIMO ......MAS MESMO ASSIM ...QUERO SEUS COMENTÁRIOS VIU AMORES .....DEPENDENDO DO TANTO DE COMENTÁRIOS TIVER AMANHÃ POSTO .....
E A OUTRA FIC ...TAMBÉM VAI SER UMA ADAPTAÇÃO DE UM LIVRO ..COMO ESTE FOI ...QUANDO EU POSTAR O ÚLTIMO CAPITULO EU COLOCO O NOME DO LIVRO E DA AUTORA ...PRA QUEM QUISER VER ....E A PRÓXIMA FIC EU TÔ FAZENDO UM VIDEOZINHO PRA VCS ....ENTÃO É ISSO GENTE ....BJSSS








sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

capitulo 37




Eu mal conseguia ouvir meus pensamentos, que dirá o que Sel falava. Deus, que loucura estava aquela casa!
A ideia dele de uma festa intimista e pequena, contemplava música alta, gente correndo, criança gritando... me sentia dentro de um ensaio geral da Mocidade Independente de Padre Miguel....Saí por um momento para a varanda dos fundos e mais crianças corriam desesperadas, como se o mundo fosse acabar!
De repente ouvi uma voz grave e sedutora dirigir-se a mim.
— Cousin, que faz si qui, longe de Joseph ? — minha Nossa que sotaque carregado!
Até que o cara era bonitinho, tinha olhos e cabelos castanhos e uma barba cerrada, um tipo desses bem altos e com o mesmo nariz europeu do meu noivo, .... Acho que o tal Enzo me encontrou afinal.
— Olá, Enzo?
— Sì, sabe mio nome.
— Ah! Com certeza...
Não demorou nem meio minuto para que uma italiana não muito alta de  cabelos castanhos claros aparecesse na varanda também acompanhada de Kevin, que amarra o cenho de um jeito estranho.
— Cosa stai facendo qui? Riassetto problemi Joseph ? — ela esbravejou mesmo!
Ele não respondeu nada, olhou irritado na direção de Kevin, disse um tal de “ permesso” e saiu de perto. A mulher seguiu atrás de Enzo e Kevin encostou se no guarda-corpo ao meu lado.
— Ele faltou-lhe com o respeito?
— Ah, não, apenas se apresentou, nada demais... E quem era ela? Não consigo guardar o nome de todos vocês...
— Sophia. Nostra prima.
— Vocês tem muitos primos... E o que ela disse a ele?
— Perguntou o que fazia aqui e se estava querendo problemas com Joseph, apenas isso.
— Vocês não gostam mesmo dele... Joe me advertiu com relação a ele, não se preocupe...
— Na verdade, acho meio difícil do meu primo não se preocupar.
— Por que diz isso?
— Desculpe, mas ele me contou que não pensa muito em crianças... e Enzo não pode ter filhos...
— Ah! Kevin, não acredito que estou ouvindo tamanho absurdo!
— Joseph vai fazer 35 anos, Demetria, o tempo passa para ele e o atormenta, ainda mais com a nonna...
— O que tem a nonna? Ela por acaso "exige" bisnetos?
— Exigir é uma palavra muito forte... Mas exerce certa pressão... venha, vou te mostrar como as coisas funcionam...
[...]
Assustador.
Fiquei abismada, com cara de tonta sem saber o que fazer, enquanto a nonna Rosilda mandava em todos! Inclusive em mim! Na primeira oportunidade corri para o banheiro e lá fiquei, tentando entender
aquela loucura que acontecia pela casa inteira! Gritos, música alta, risadas espalhafatosas e era como se houvessem mais de cem pessoas, mas na verdade eram apenas vinte! Breves batidas na porta me lançaram de volta para a realidade. A voz de Selena era um balsamo para meus ouvidos.
Abri a porta e a puxei num solavanco para dentro do banheiro da suíte de Joe.
— Cara, vou te falar? Sua família nova é maneiríssima! Aquela coroa baixinha é a mais engraçada de todos! Dando-se conta do meu estado de choque, parou de falar por um instante e ficou me analisando — Que foi? Que cara de cu é essa?
— Ele me disse que eram assim... bem alegres, mas não me disse que era tanto!
Sel gargalhou e lhe segurei a boca com as mãos, ela ficou irada e ainda rindo soltou minha mão e se pôs a cuspir.....
— Ai que nojo! Essa mão de banheiro na minha boca! Lavou pelo menos?
— Para de loucuras! Não quero que ninguém saiba que estou aqui.
— Impossível! Seu irmão acabou de chegar com a Miley, o David também chegou e está perguntando por você, daqui a pouco o seu “ Joe”, chega com o tal presente...
— Estou apavorada.
— Ah! Começou... começou a patricinha... Se joga, amiga! É festa! É seu aniversário! 31 anos, Porra!
— Shhhhh!!! Pelo amor de Deus! Estamos nos escondendo!
— Ah, não brinca...
— Não que eu não goste, mas é que... tem muita gente aqui.
— Deveria ter alugado um noivo alemão, não passaria por isso, eles são em sua maioria muito reservados.
— Era pra rir?
— Não.
— Sabe o que a nonna disse?
— O que?
— Que eu deveria engravidar de uma vez e casar depois! Que o Joe está ficando velho demais, que ela está ficando velha demais! Começou a dizer coisas e Kevin traduzindo tudo, escuta essa... Explicou como deveria preparar a comida do Joe, perguntou sobre a Igreja que frequento.... Eu tô falando... eles são muito loucos!
A vontade que me deu de bater na Sel foi enorme. Ela fazia aquela cara que eu odiava! Prendia os lábios nos dentes e juntava as sobrancelhas.
— Se você rir te afogo na privada, eu juro sua magricela que se você...
As batidas insistentes na porta me interromperam e Sel não pensou duas vezes antes de abrir sem nem ao menos ver quem era.
Joseph...... Ficou nos olhando e seu sorriso se apagando pouco a pouco, até que Sel resolveu abrir a boca.
— Ela está enjoada... Acho que foi o ravióli.
Então voltou a sorrir e sacudiu a cabeça em negativa.
— Ah... Selena, Selena, você é mesmo uma boa amiga.
 Sel manteve a postura e a cara de “ não sei do que está falando” — Por um segundo achei
mesmo que estava passando mal. — olhou em minha direção ainda sorrindo — Sel, pode nos deixar à sós por um instante?
— Claro, qualquer coisa, bem... não adiantaria nada mesmo gritar... — sua voz saiu meio resmunguenta e então nos deixou sozinhos no banheiro.
Joe coçou o rosto, como se a barba o estivesse incomodando.
— Minha morena, por um momento achei que estava se sentindo mal, mas então percebi que está se escondendo da minha família. — conforme foi falando, sua voz ia subindo algumas oitavas.
— Está chateado, imagino, mas eu...
— Tá tudo bem, também me escondo com frequência deles... Me escondo tanto que resolvi ficar por aqui, no Brasil, desde o início da minha fase adulta.
— Desculpa, Joe! ... er... me desculpa, eu só precisava de um tempo.
— Não pode dizer que não avisei. — ele me fez sorrir com aquela constatação.
— Tem razão, mas é só questão de me acostumar...
Minha Nossa, e eu achando que a minha família era barulhenta... Ganhei um beijo apaixonado e intenso, seguido de um lindo sorriso de dentes alvos e alinhados. Acariciei seu rosto ....
— Precisamos mesmo sair daqui, seu irmão chegou.
— Nick deve estar deslocado.
Assim que cheguei na sala presenciei uma cena que nem em mil anos poderia acreditar, o som alto com a música de Renato Carosone em Tu Vuò Fa’ L’Americano, uma família italiana inteira batendo palmas. Dançando e no meio deles, Sel, David e o mais feliz dos irmãos com a sua Miley.
— Bem se vê o deslocamento do seu irmão...
Com essa frase, me deixou um beijo na têmpora e seguiu para o meio deles, disse algo no ouvido de Kevin que sorriu e mexeu no som, logo a versão da música com a voz de Pitbull com Panamericano tomou toda a sala. As crianças adoraram, até a nonna gostou! Nick veio em minha direção e me estalou um beijo demorado no rosto, Miley me abraçou e também me beijou.
— Feliz aniversário mais uma vez, maninha.
— Obrigada, Nick.
— Muitas felicidades, cunhadinha!
— Obrigada, Miley .
De repente, e não sei em que momento, comecei a me sentir muito mais familiarizada com todos e soltava grandes risadas com as primas de Joseph, as moças eram muito divertidas e falavam um português muito enrolado, pediram que lhes ensinasse o samba, mas elas eram muito duras, não conseguiam rebolar,
saia mais como um "quadradinho". Meus olhos e os de Joseph se cruzaram em vários momentos, ele parecia
divertir-se com algum pensamento. Em dado momento, Joe me tirou da companhia das mulheres e me
conduziu até os fundos da casa.
— O que foi?
— Presente...
— Aqui atrás? O que está aprontando?
— Lembrei-me de uma coisa que me contou e...
Oh Deus... Um Cocker Spaniel caramelo! Escondi a boca aberta nas mãos e fitei os olhos divertidos de Joe com os meus arregalados. Aos poucos me refazendo do susto inicial, juntei as mãos no peito ainda mantendo os lábios entreabertos. Estava sem palavras, emocionada e feliz.
— Meu amor... eu... Obrigada! Qual o nome dele? É ele? É ela? Qual a idade?... — me pus a bombardeá-lo de perguntas......
— Você me disse um dia que adoraria ter um cão desses, mas que não dava em um apartamento, então... eis o seu cãozinho. O nome dele é você quem vai escolher.
— Que lindo! Eu quero pegar!
— É seu, vá em frente.
Antes de me debruçar no cercado metálico, agarrei Joe pelo pescoço num abraço e lhe apertei os lábios com os meus no que deveria ser um beijo e do mesmo jeito que me aproximei, me afastei, ligeira, queria muito segurar o cachorrinho... E ele era tão dócil, veio logo no meu colo abanando o rabo.
— Quanto tempo ele tem?
— Cinco meses. Pelo visto você gostou.
— Tenho gostado de tudo que vem de você Joe. Tudo.
Gostei do bolo de morango com chantilly, dos docinhos de damasco e da cascata de chocolate.
Foi uma festa bem diferente de todas até então e me esqueci completamente da dieta.
Era um pouco mais de uma da manhã quando finalmente ficamos sozinhos, o mesmo olhar divertido atravessou seu rosto.
— Que cara é essa?
— Sabe quando estava ensinando Sophia, Isabella e Fabrízia a sambar?
— Sim, o que tem?
— Será que consegue... — segurou-me pela cintura — Será que consegue rebolar da mesma maneira comigo... embaixo?
Uma risada alta me escapou.
— Pode apostar que sim.
...E então... nossa festa particular começou.
..........................................

3 Anos depois .......

Estava num sono tão gostoso quando fui acordado com lambidas frenéticas em meus dedos dos pés, depois de três anos... Demetria  estava se superando!
Puxei os pés irritado e mentalmente todos os palavrões conhecidos e alguns inventados passaram pela minha cabeça.......
— Filho da Puta! Sai daqui! Sai Fedegoso! Demetria !!! — não respondeu, o que me irritou ainda mais! Ela deixou a porta da varanda aberta mais uma vez!
Puxei Fedegoso pela coleira para fora do quarto, conduzindo-o até o jardim dos fundos. Era um cão dócil, mas tinha o péssimo hábito de nos acordar e estava sempre sujo, odiava banhos e nos fazia correr pela casa inteira atrás dele sempre que via o carro da pet shop, o nome escolhido pela minha adorada esposa foi
simplesmente perfeito. De todos os cães que haviam no canil, de todos os cinco Cocker Spaniels eu escolhi o mais porco! Precisava lavar os dedos do pé e o banho de Demi não acabava nunca!
Num contorcionismo lavei os dedos emelecados pela baba de Fedegoso na pia do lavabo.
Voltei para o quarto ansiando por um pouco mais de sono, em vão, estava totalmente acordado. Rolei na cama e virando-me de lado logo meus olhos ficaram hipnotizados pela fotografia exposta na cabeceira. Ela estava realmente linda com aquele vestido de noiva, foram dias incríveis, naquele instante me peguei
desejando repetir a lua-de-mel, ouvir as risadas despreocupadas dela. Suspirei pesado diante da realidade de dias engolidos pelo trabalho, por um mercado instável e cheio de incertezas. Sorte a minha ainda em tempos mais complicados tê-la comigo. Quinze longos minutos se passaram. Resolvi me levantar e enquanto me espreguiçava, Demi surgiu, enrolada na toalha e com uma cara estranha. O sorriso inicial que ofereci deu lugar pouco a pouco a uma preocupação, ela sorria com os lábios, mas os olhos me diziam o contrário.
— Tudo bem? — Demi cerrou levemente os olhos.
— Pensa rápido!
Realmente rápido, Demetria  jogou algo em minha direção e peguei por reflexo.
— O que é isso? — referi-me ao bastão branco.
— Isso é a noite de sábado ou a manhã de domingo logo após aquelas cervejas no aniversário da Sel .
Agora pude vislumbrar um sorriso sincero, veio até mim e puxou o bastão de minhas mãos.
— Tá vendo aqui. Uma fitinha azul, significa a escalada em Minas Gerais... Lapinha não é? Em Maio? — fiz que sim, já sabia onde queria chegar — Então, uma fitinha escalada, duas fitinhas grade na piscina e reforma do quarto de hóspedes........
Respirei fundo e soltei o ar de uma só vez.
— Acho que não vamos escalar.
Fui tomado por uma felicidade indescritível, ansiedade, mas nenhum medo. Em meus pensamentos apenas a certeza de que queria conhecê-lo o mais rápido possível. Aquela mulher, a mulher que tanto amava estava me contanto que esperava um filho meu!
— Acho mesmo que não vamos escalar... — senti que sua voz estava embargada, abracei seu corpo pela cintura e fechei os olhos, apenas sentindo menos de seu calor e mais da umidade da toalha com perfume de amaciante. Os dedos de Demi me tocaram os cabelos, sempre gostei quando me tocava os cabelos, tão delicada e suave. Desde o primeiro minuto que estivemos juntos, eu sabia, sempre soube que era ela.
***********
E cada detalhe que construí foi pensando em conseguir mais um de seus sorrisos para minha coleção, os detalhes do pedido de casamento... hmmm, bem, este não foi exatamente um sorriso, logo que a aliança tomou residência em seu anelar, chorou todo o tempo! Já me arrependia da contratação dos músicos e das lanternas de papel no lago, enquanto remava ela ainda chorava, descemos do barco e ela ainda chorava,
entramos no living da pousada e ela ...ainda chorava ... Todos nos parabenizavam, naquele instante
Demi parou um pouco de chorar, para sorrir, era em fim o sorriso que eu queria, mas logo, Dio Santo... Voltou a verter lágrimas....Começava a me angustiar pensando no tanto que ficaria desidratada, ofereci-lhe um copo d’água, ela finalmente parou de chorar! Seguimos para o chalé que ela adorava, nunca antes havia rezado tanto! Não conseguia mais vê-la daquele jeito, pior a incerteza em saber se havia feito realmente certo o pedido de casamento. Só consegui relaxar quando a tive em meus braços, Demi estava feliz, quem
diria... afinal foram tantas lágrimas que já me perguntava onde havia falhado, mas a minha morena havia gostado, não houveram dúvidas depois do abraço apertado que me deu e da maneira urgente com que sua língua invadiu minha boca misturando o gosto de lágrima à minha saliva.
******
Os últimos três anos da minha vida foram os melhores que vivi, me divertia mais que me aborrecia, ela me mantinha focado no trabalho, assegurava boas e longas risadas com a Sel por perto.
Nunca me esquecerei do dia de nosso casamento, Sel, sempre ela... foi a causadora de nossos ataques cardíacos. Senti Demetria puxando a manga de meu terno insistentemente, conversava com Kevin naquele momento, virei-me e percebi que estava com ao lábios entreabertos, segui seu olhar e... é, tinha razão em estar abismada. Sel beijava David, enquanto seus dedos permaneciam entrelaçados uns nos outros ...
— Você sabia?
— Não, pela primeira vez ela não me contou o que acontecia.
— O que isso quer dizer?
— Que Selena deve estar muito feliz.
(...)
Sel estava feliz pela ocasião de nosso casamento, permaneceu feliz e sem dúvida ficaria extasiada com a notícia que Demi tinha a contar, se bem que...
— Preciso te perguntar uma coisa idiota.
— Pergunte sua coisa idiota.
— Contou pra mim... primeiro?
A risada que veio em seguida foi perfeita, alta, limpa e divertida, respondeu me com um aceno positivo com a cabeça. Virei-a, agora com o dobro de cuidado e a deixei na cama.
— Fique aqui, vou escovar os dentes e tomar um banho rápido.
— Ficarei exatamente aqui.
******
Demetria era incapaz de cumprir um simples “ fique aqui”, mas confesso que gostei que não me tivesse esperado, há tempos que ela mesma não preparava um café-da-manhã e lá estava a minha Demi, entrando no quarto carregando a bandeja com suco, pães, geleia e café. Enquanto comíamos, em silêncio, não pude deixar de notar que me olhava ....
— É... preparar o café foi mesmo interessante... O que deseja, senhora Demetria  Di Piazzi?
— Eu? Será que não posso ser gentil com meu maridinho? Que logo significa que tenho algum interesse...?
— Não precisa nem tentar...
— Ser gentil?
— Me enganar. De mais a mais, você não precisa disso. Agora mais que nunca. Diga o que deseja.
— Na verdade não é bem um desejo, é mais uma coisa que gostaria...
— O que é?
— Que Sel seja madrinha.
Foi o pedido mais fácil de se atender e não poderia ser diferente.
— Joseph.
— Diga.
— Você ficou feliz?
— Que pergunta boba, claro que sim! E você? Sei que nós combinamos de tentar mas...
— Mas foi muito rápido.
— Muito mais do que imaginei.
— Pelas minhas contas... do aniversário da Sel... seis... sete semanas, uns dois meses, não é isso?
— Não sei, não entendo nada dessas coisas.
— Mas vai ter que entender! Você vai me ajudar!...
Parecia desesperada, e aqueles olhinhos arregalados combinavam perfeitamente com os lábios presos nos dentes. E ao olhá-la assim... Percebo que as melhores coisas que fiz na vida foram: ter atendido aquele
telefonema, me encontrado com ela, ter sido seu noivo de aluguel.

..................CONTINUA...................

GALERA ME DESCULPEM POR NÃO TER POSTADO ...NÃO TIVE TEMPO ....AI PRA RECOMPENSAR POSTEI UM BIG ,PRA VOCÊS ....
E ENTÃO GOSTARAM DO CAPITULO ...? MUITO FOFO NÉ ...ROMANTICO ...ME DERRETI TODA NO FINAL ...JOE CONTANDO AS COISAS ...O CASAMENTO DELES ...O BEBÊZINHO  QUE ESTÁ CHEGANDO ...E DELE TER FEITO A ESCOLHA CERTA ...TIPO ...TER ATENDIDO O TELEFONE ...FOI  LINDO NÉ GALERA .....
BOM ...A FIC TÁ ACABANDO ...E SÓ RESPONDENDO : A PRÓXIMA FIC VAI SER JEMI E NELENA .....   OK ? E TAMBÉM VAI SER DEMI E SELENA MELHORES AMIGAS ...EU IA FAZER DESSA VEZ COMO A MILEY MELHOR AMIGA DA DEMI ...SÓ QUE AI O NICK TERIA DE NOVO QUE FICAR COM A MILEY ...E COMO VOCÊS QUEREM NELENA ...AI VAI SER SEL E DEMI ....*----*
ENTÃO COMENTEM MUITO AMORES ....BJSSS



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

capitulo 36





Assim que me levantei, percebi que estava sozinha no chalé. Joe foi tão mais carinhoso que o de costume e isso é muito importante para uma mulher, era muito importante pra mim. Pensei que o encontraria ao meu lado, mas não, já havia se levantado e acabei por fazer o mesmo, segui para o chuveiro e resolvi tomar um banho rápido e ver o que havia acontecido para que me deixasse sozinha. Vesti um short jeans e uma camiseta azul clara, saí do chalé e fui até o salão onde eram servidas as refeições, não o encontrei.
— Bom dia, tia Ana, a senhora viu o Joe ?
— Ele saiu bem cedo, mas disse que voltava antes do almoço.
— Que estranho.... Não me avisou nada...
— Homens são todos estranhos, não vê o seu tio Bento?
— O que tem o tio Bento?
— Também saiu cedo e ainda não trouxe o que eu pedi!
— Tia, alguma notícia do Nick ? Ele disse se chegava logo?
— Devem estar chegando, passaram a noite no Rio de Janeiro, então já devem estar na estrada, daqui a pouco chegam.
— O que vai ter no almoço?
— Ah, como eles estavam em clima de praia achei melhor não fazer truta, vamos servir um cozido!
— Cozido, tia? — sei que minha voz saiu em tom de reclamação e melosa, mas poxa, precisava ser algo tão pesado?
— Seu irmão e Miley  adoram. Cozido sim!
— Ah tá... mas me dá a opção de frango grelhado...
— Vai emagrecer mais o quê daí? Daqui a pouco sobra apenas a bunda e sua caveirinha!
Torci um bico contrariada e cruzei os braços.
— Ah! Você sabe que sempre coloco opções! Que menina mais chata! Frango com salada, tá bom?
Sorri e lhe dei um beijo, tia Ana era uma matraca, adorava partilhar informações confidenciais ou restritas da vida alheia, queria obrigar-nos a comer só o que ela achava que tinha de ser, mas ela nunca resistiu a um bico que fazia, acho que se recordava da minha infância e acabava me fazendo as vontades.
Realmente não queria, ou melhor, não podia engordar, estava decidida a desfilar no carnaval, precisava sentir aquela emoção mais uma vez e se antes era pra espantar a tristeza, naquele momento era pra celebrar minha alegria. ..Joe chegou de carro enquanto me balançava na rede da varanda do chalé principal.
Sorriu assim que me avistou e meu coração pulou, estava me sentindo uma garotinha com seu primeiro amor... acho que no fundo era isso mesmo, era uma garota com seu primeiro e verdadeiro amor.
— Oi, bom dia! — se inclinou e nos beijamos, agora sim, parece que meu dia estava começando, às onze da manhã.....
— Bom dia. Foi ver aquele seu amigo?
— Hmmm... Não.
— Então aonde você foi?
— Comprar flores pra você.
— Está brincando?
— Não. Falo sério, mas agora comprei as flores certas, sei que detesta rosas.
— Não que deteste, mas... espera um minuto,  como deduziu que eu não gosto de rosas?
— Bom, mandei algumas para o seu apartamento e todas foram devidamente jogadas no lixo.
Hmm... Bateu uma certa vergonha com ele falando daquele jeito.
— Não foi bem assim, só achei que estivesse tripudiando de mim... E não quero falar disso!
— Certo...
— Que flores você comprou?
— Flores do campo.
Sorri. Ele acertou, eram minhas favoritas. A mistura das cores alegres me deixavam muito feliz.
— Tem razão, minhas favoritas.
— Bento me contou.
— Você encontrou o tio Bento?
— Sim, na verdade ele e eu fomos juntos e no caminho me disse muitas coisas interessantes a seu respeito. Arrumou a rede e se sentou de frente para mim.
— Tipo o que?
— Coisas que você gosta... que não gosta... Coisas.
— Coisas... Tio Bento está me saindo como a tia Ana...
— Por falar em tia Ana, tem algo que gostaria de combinar com você.
— O que é?
— Bem, seu aniversário está chegando e.... gostaria de oferecer uma festa pra comemorarmos.
— Comemorarmos minha velhice... Vou adorar! — dei-lhe um beijo apenas colando nossos lábios.
— Bem, gostaria que conhecesse minha família nesta ocasião...
— Ah! Isto será perfeito!
— Na verdade... tem um detalhe que acredito, não tenha se apercebido.
— Que detalhe?
— São muito... como eu digo isso? ...Muito como a tia Ana, mas... pior.
Será que havia entendido certo?
— Como assim?
— Todos somos muito unidos e.... É difícil controlar a participação de cada um em nossa vida.
Segurei o riso.
— Joe , fica tranquilo, não sou nenhuma boba, sei que você vem de uma família de italianos e imagino bem como são, — a essa altura eu já sorria — vou explicar uma coisa, minha questão com a tia Ana é estritamente com ela! Coisas de família... Já passei situações ruins por ela ouvir coisas que não deveria,
interpretar do jeito dela e passar adiante, entende? Me resguardo com ela, pois nunca é como contamos, sempre vira fofoca...
— Então, se não é sempre como ela conta... Não foi verdade que caiu no braço com o Ian ?
Fiquei estática. Não queria que soubesse desse detalhe absurdo! Isso foi um descontrole da minha parte! Agora deveria estar me achando uma pessoa sem a menor classe!
— Calma. Não precisa ficar com essa cara, eu... confesso que sendo verdade, me deixou orgulhoso. E envergonhado. Esse deveria ter sido o meu papel na história.
Relaxei visivelmente deixando meus ombros caírem e o ar sendo solto de uma vez dos meus pulmões.
— Puxa, eu... nem sei o que dizer...
— Sinto-me realmente envergonhado por isso. Agi mal, nem sei o que senti direito... pensei tantas bobagens...
— Já foi, Joe , deixa isso pra lá.
Recebi um beijo delicioso, segurou meu rosto nas mãos, puxando meus lábios nos dele seguidas vezes me fazendo sorrir. A buzina do carro de Nick nos tirou daquele momento de carinho e me jogou na euforia de rever meu irmão. Miley estava linda! Sorrindo e sacudindo os braços pela janela do carro, estava levemente corada, com um sorriso que não saia do seu rosto por nada! Descemos para recebê-los.
Quando meus braços encontraram o abraço de meu irmão, me senti em paz. Me desculpa, ele disse sem que eu pudesse entender num primeiro momento, beijei forte suas bochechas e logo Miley me arrancou daquele abraço para me dar outro ainda mais apertado!
— Ah! Que ótimo que vocês estão juntos!
— Ah! Eu digo o mesmo! Que ótimo que conseguiu aturar o Nick !
— Não seja boba.
[...]
O frango estava delicioso! Por mais vontade que estivesse de comer o cozido, precisava pensar no carnaval.
— Prova um pouco do cozido, filha, está perdendo! — Tio Bento insistia.
— Não posso, tio.
— Aposto que vai voltar a desfilar! — Miley  falou com orgulho em suas palavras e Joe se engasgou com o suco de abacaxi. Bati em suas costas enquanto ele tossia e me olhava espantado.
— Tá falando em desfilar no carnaval? — estava incrédulo.
— É! Qual o problema?
Senti que minha família inteira o estava avaliando.
— Nã-não, problema nenhum, eu só... eu... Por que não me contou?
— Sei lá... Falta de oportunidade... — estava sendo muito sincera, ele pareceu reagir bem, mas ao mesmo tempo, parecia preocupado.
— E você vai... ficar... ammm... nua?
Todos à mesa caíram na gargalhada, inclusive eu.
— Não, com certeza não. Vestirei um biquíni e algo bem pesado nos ombros, fique sossegado.
Ele balançava a cabeça e sorria um pouco, divertido com a situação. Menos mal, por um instante achei que daria um ataque, mas não, Joe reagiu bem.
*
Anoitecia quando me chamou para o barquinho a remo atracado às margem do lago artificial da pousada.
Assim que avistei o interior do barquinho, sorri, estava cheio de flores do campo!
— Que lindo, meu amor!
— Venha, entre, vamos passear um pouco.
Olhei em volta, o lago era pequeno, alcançamos a outra margem com os olhos, olhei em volta e achei até graça, passear... Essa foi boa. Enfim, fiz o que me pediu, entrei no barquinho de madeira e ele tirou do
bolso de trás da calça jeans um frasco pequeno de spray e começou a borrifar em mim.
— É repelente. — resolveu me explicar e tentei ficar de boca fechada, mas não conseguia, e ri e quanto mais eu ria, mais repelente entrava em contato com minha boca (gosto horrível!) e ele não parava de jogar aquela nuvem de spray em nós.
Depois nos empurrou para dentro do lago e antes de tocar as calças na água pulou para o interior do barquinho e nos levou até o meio do lago.
— Você está muito romântico hoje.
— Estou é? Não percebi.
— Está sim, o que está aprontando? Vai me contar mais alguma coisa estranha e está me impedindo de fugir?
Ele sorriu........
— Não mesmo, hoje é noite de lua cheia, pensei em convidá-la pra ver a lua daqui, do meio da água... acho que é mais bonito que lá da margem.
— Hmmm... sei...
— Tem vontade de conhecer a Itália?
— Tenho sim, vai me levar lá?
— Sem dúvida, estou pensando em algo especial para a primeira visita.
— Especial? Hmmm... O que tem em mente?
— Lua-de-mel.
— Lua-de-mel, é realmente uma boa coisa pra se fazer na Itália.
— É sim...
Naquele instante em que o céu perdia suas cores mais claras e dava lugar ao azul arroxeado e a lua cheia começava a se destacar ouvi uma melodia, mas não vinha do som da pousada, era... um violão...
Procurei de onde vinha o som, seguindo os olhos pela margem, até encontrar inúmeras lanternas japonesas que eram lançadas no lago, iluminando o caminho que percorriam e no coreto de madeira coberto de madressilvas encontrei o violonista e forçando a vista um violinista! Violão e violino?! Senti meus lábios se abrirem, meu coração disparou, boca seca e mãos geladas. Encontrei os olhos de Joe, incrédula quando ele estendeu uma das mãos com a caixinha de veludo que eu conhecia bem.
— “ Ela talvez seja o motivo para eu sobreviver. A razão pela qual eu estou vivo. A pessoa que cuidarei através dos difíceis e imediatos anos. Eu, pegarei as risadas e as lágrimas dela e farei delas todas minhas
recordações. Para onde ela for, tenho que estar lá. O sentido da minha vida é ela”.
— Joe... — mal conseguia falar, estava coma voz embargada, uma dorzinha boa no peito e uma leve tontura ao ouvi-lo recitar She.
— Demi, quer se casar comigo?
Tentei engolir aquele bolo enorme que se formava em minha garganta, mas tive medo de como minha voz sairia, então só balancei a cabeça dizendo que sim.
Tocou-me o rosto com a ponta dos dedos e tirou a lágrima que escorregava. Tomou minha mão direita na dele e deslizou a aliança que escolhemos.
— Pedi direito?
Sorri entre as lágrimas e mais uma vez apenas balancei a cabeça ...ele sorrio e puxou de encontro aos seus braços para iniciar um beijo tão apaixonado quanto os outros ...

..............continua .....

GENTE ...SEM MAIS NADA PRA DIZER ....ESSE CAPITULO FOI LINDO NÃO FOI ? LINDA MANEIRA Q O JOE PEDIU A DEMI EM CASAMENTO ....AI COMO QUERIA UM JOE DESSES PRA MIM VIU ...KK QUEM NÃO QUER NÉH .....
BOM GALERA ...A PRÓXIMA FIC VOU FAZER SIM COM NELENA ...A PEDIDOS NÉ ....
E A PRÓXIMA VAI SER ALGO DIFERENTE DO QUE EU JÁ FIZ ....VAI SER MUITO LEGAL ..UM POUCO DE SUSPENSE ...GARANTO QUE VOCÊS VÃO AMAR ....
ENTÃO COMENTEM BASTANTE PARA O PRÓXIMO ...BEIJOSSS




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

capitulo 35



Não consegui manter-me séria por muito tempo e logo vieram as risadas.
— Injeção. Optei por injeção. — expliquei ainda sorrindo.
— Susto!
— Ohhmm — apertei-lhe a bochecha e ele estreitou os olhos — ficou com medo de ser papai...
— Fiquei sim. — de repente se inclinou para me ver ainda com um ar divertido — Mas, pelo visto você não se chateou em ouvir isso, quero dizer, as mulheres geralmente fazem um drama excessivo com relação a....
— Não quero ter filhos.
— Não quer? Como assim não quer? Mas eu quero filhos! Não agora, mas quero!
— Comigo?
— É lógico!
— Ah... Bem... é.... acho que teremos tempo pra falar sobre isso — beijei lhe o peito e me levantei rumo ao banheiro — Quase me esqueço. — parei na porta, olhando-o, por pouco não esqueço do que falaria ao vê-lo nu, braços cruzados atrás da cabeça e aquela cara de safado que fazia olhando minha bunda — Amor,
eu tô aqui. — apontei meu próprio rosto e ele sorriu mais aberto.
— Fala...
— Ficamos como? — juntou as sobrancelhas desaparecendo com seu sorriso, entortou a boca um tantinho, estava confuso? — Quero dizer, é política da empresa, namorados não podem...
— Ah. — gargalhou e negou revirando os olhos — Não se preocupe com isso, essa regra não nos alcança.
Essa regra não nos alcança? Sério isso?
...
Ao que voltei para o quarto, o encontro sentado, pernas esticadas e tornozelos cruzados, pensativo.
— Joe, são quase duas e meia... Banho?
— Sim, claro... Demi, pega meu celular por favor? — entreguei o aparelho a ele, discou um número... — Sabrine, estarei fora o restante do dia numa reunião com a Sra. Demetria, avise ao David (...) Não, pode transferir sim, menos o Cortez, deixe-o esperar um pouco mais. (...) Certo, obrigado, Sabrine. —
me puxou para o seu lado e cai de volta na cama — Prontinho, todo seu.
Beijou-me seguidas vezes estalando os lábios nos meus, para se tornar um beijo mais profundo não demorou nada e daquele beijo vieram outros tantos, abraços, pernas entrelaçadas numa cama desarrumada...
— Segundo tempo, querida?
— Sem dúvida.
— Mas depois, temos um assunto pra resolver.
[...]
*
— Aham... (...) Ora, porque não estou no escritório. — Bati na mão dele para que me deixasse quieta — Essa aqui. — apontei para o estojo — Não, tô falando com o Joe. (...) Isso... No shopping... (...) é....
Na vitrine, tantas opções, não sabia qual delas escolher, Sel matraqueava sem parar do outro lado da linha.
Joe jogou os lábios para o lado, puxando meu celular.
— Selena, depois ela fala, estamos escolhendo nossa aliança de verdade. (...) Obrigado. (...) Pra você também, tchau. — e desligou!
— Poxa, nem dei tchau...
— Não dramatiza. Dá uma olhada nessa aqui. — não gostei, muito larga, meus dedos são finos, parece até que estou usando um aro de caminhão — Já vi que não gostou.
Nessa brincadeira ficamos quase quarenta minutos, até que no cantinho de um estojo esquecido, lá estavam elas, um par diferente, uma mais larga e lisa, a outra parecia dupla com um brilhante.
Nos olhamos e sorrimos.
— É essa aqui. — Joe indicou para a vendedora.
Eu adorei.
 Fizemos coisas normais, dividir um milk shake, andar só pra olhar as roupas, ver as novidades literárias... Cinema, se bem que ele saiu umas quatro vezes para anteder o telefone, tomar café, falar sobre tudo, rir de tudo, coisas normais e neste dia, fomos apenas um par de namorados.
*
Beijos e mais beijos, pernas atrapalhadas, quase caímos, mas não paramos de rir, meu vestido foi suspenso e suas mãos me apertaram contra ele, os dedos seguindo para dentro da calcinha, apertando minha bunda, a camisa dele ficou presa nos braços, ele não me soltava e riamos contra os lábios do outro.
Uma vez mais nos amamos, brincando, entre morangos e leite condensado.
Nos amamos no sofá, caímos e continuamos a nos amar no tapete.
Houve um momento em que tentei chegar ao quarto, fugindo, engatinhando, mas ele me puxou pelo calcanhar, me virou e nos amamos no chão frio do corredor.
Já era madrugada quando fomos até a cozinha beber apenas um copo d’água, deveria ser apenas um copo de água!
— Você não cansa?!
— Fome. Fome de você.
E quando dei por mim, estava inclinada com o rosto grudado no balcão azulejado da cozinha, sendo devorada por um homem lindo. Ainda bem que ele ainda tinha aquela bendita pomada ginecológica. Foi
muito útil no dia seguinte.
*
— Meu, bem, por favor, fecha pra mim? — amei o vestido preto que ele me deu, para minha surpresa era um tanto desenhado no corpo, de gola alta e mangas ¾. Ele deixou a gravata com o nó pela metade e me ajudou, mas percebendo meu jeito, deixou um beijo em meu ombro e me virou para encará-lo.
— Que foi?
— Eu não sei como te chamar.
_ Pode me chamar como quiser ,Joe ou Joseph ...você escolhe .
— Joseph. Ainda soa estranho, mas vou chama-lo assim quando estivermos na empresa ...fora.. é Joe ...meu Joe......
_ Seu Joe ...todinho seu ...
................
Assim que estacionou em sua vaga na Battlestar, ficou parado, pensativo, ainda segurava o volante quando me olhou de lado.
— Vamos entrar juntos, como um casal.
— Não, Joe, não acho prudente.
— Por quê?
— Porque eu não tenho nem um mês aqui, isso vai dar o que falar.
— Kevin é meu sócio, ele sabe de nós.
— Quem mais sabe?
— Que diferença faz? Você é minha noiva, lembra?
— Sel nos noivou, isso não valeu, você sabe disso.
— Você quer um pedido formal? — agora sorria, divertido com a situação.
— Um pedido formal seria bom.
— Tá bom. Então vamos entrar, como minha namorada, juntos.
Aquele momento em que a recepcionista fica congelada na mesma posição, nem pisca ao nos ver entrar de mãos dadas. Joe tirou os óculos escuros e a cumprimentamos. Kevin foi a segunda pessoa que nos viu. Ofereceu-nos um sorriso largo e bonito.
— Sabia que fariam as pazes. — Kevin apertou a mão de Joe, e a minha em seguida — cousins. — deixou-nos com essa estranha palavra e saiu.— O que é cousins?
— Primos. — voltou a segurar minha mão e seguimos para a copa.
É, foi um tremendo falatório, me achei meio que na obrigação de contar para David que nós havíamos namorado há um tempo e nos reencontramos, não entrei em detalhes, não naquele momento.
E estranhamente não foi algo pejorativo como cheguei a imaginar, afinal eu era nova naquele ambiente, mas não, fui bem acolhida e pareceu-me que todos acharam muito bom que estivesse “ namorando”, o Diretor Comercial. Então naquele fim de expediente aconteceu uma coisa estranha. David nos acompanhou num jantar simples na casa da Sel. Eles se deram super bem! Tá, eu já sabia que eles se dariam bem, afinal, David tinha excelentes piadas e Selena adorava rir, era como misturar queijo e goiabada.Eu acho que a Sel devia investir no David ..já que o lance dela com o Justin não deu certo ...Eles combinavam muito ...seria ótimo..... Havia muito mais em comum neles do que poderíamos imaginar. E naquela noite, apesar de acreditar que seria pedida em casamento, não fui. Mas tudo bem, rimos muito, nos beijamos muito, comemos e bebemos.
E no final da noite, me levou para meu apartamento e nos despedimos no portão, com um beijo, testa sobre testa um boa noite e um te amo.
 [...]
— Ah por favor, Joseph, ser ridículo tem limites!
— Quero fazer isso direito, Kevin.
— Vai esperar mais uma semana? Leve de uma vez sua bambina pra jantar e a peça em casamento!
— Não. Já está decidido. Nick volta esta semana e haverá um almoço para recebê-los.... e.... preciso me desculpar com todos pela forma com que fui embora.
Kevin caiu na gargalhada mais uma vez, tornei-me o motivo de suas piadas.
— Melhor mandar buscar a nonna e....
— Trazer toda a família? Não mesmo.
— Mas que estúpido! Dio Santo, Joe, é desta maneira que quer fazer as coisas certas?
— Não é isso, vamos chamar a todos depois, sei lá... num jantar para apresentar nossas famílias.
— Está com medo? — e mais uma vez, se pôs a gargalhar — Medo da nonna! Joseph, não seja tão idiota, claro que todos vão gostar da sua ragazza, Demetria é muito bonita e muito educada. Mas tome cuidado com o primo Enzo, ele hmmm, non rispetta...
— Teria de estar louco para tentar alguma coisa com a minha bambina, lhe atravesso um murro na cara !
— Eu te ajudo, depois jogamos o corpo em algum vale e pronto.
— Tentador.
— Acho que tem de se preocupar mais com a nonna não no sentido de gostar da Demetria , mas a primeira coisa que vai perguntar será sobre filhos. Já estou até vendo... “ Quando i bambini arrivano?” — era tão palhaço que imitou a voz rouca de nossa avó.
— Quando virão as crianças? Se depender da Demetria , nunca.
— Oh! Isso é mal.... Por quê? Ela não pode?
— Não quer.
— Hmm... muito mal.... E você?
— Deixando as coisas acontecerem, um passo de cada vez. Temos tempo, ainda quero aproveitar muito só com ela.
— Entendo... mas de toda forma, avise-a sobre o que terá de enfrentar ou perderá a noiva, namorada, sei lá o que vocês são... Não se esqueça de que o Enzo não pode ter filhos, seria o par ideal para ela... — Soquei lhe o peito, não sei porque ainda conto as coisas pra ele. Kevin era um idiota, irônico e debochado.
Fomos criados por uma legião, dizer que foi apenas pela nonna seria mentira, mas desde o falecimento de meus pais e da mãe de Kevin, a família inteira nos abrigou, crescemos juntos, escolhemos faculdades correlatas.... e quando jovens, dividíamos as namoradas, bem, isso antes dos vinte anos.
De um batalhão de primos e primas, havia o Enzo, um sujeito desprezível.
*
Demetria estava a cada dia mais linda, sempre que vinha em minha direção sorria tão feliz. Já era costume almoçarmos juntos, estranhamente achei que nos veríamos mais durante o dia, mas ela mal saia da sala e eu da minha, de alguma forma, acredito que estivesse compensando o fato de estarmos juntos sendo uma profissional incrível, a cada dia me convencia mais disso. O único momento que era realmente nosso, era no almoço e nem sempre almoçávamos, de fato, mas era um momento nosso e das três vezes que voltamos
do almoço com um pacote de fast food, tivemos a “ sorte” de encontrar Kevin, no estacionamento ou no corredor, sempre nos oferecendo um sorriso irônico. Poderia facilmente me distrair das minhas obrigações, pois Demi. era uma fonte inesgotável de distração, mas ela não permitia que me desviasse, passou a
checar minhas reuniões das 14 horas e nunca nos atrasávamos. Era uma  companheira em todos os sentidos.
No fim da tarde de sexta, viajamos para Penedo e dessa vez faria diferente. Seguimos viagem nos divertindo muito com as histórias da Sel, falei um pouco mais sobre minha família e fizemos várias paradas no caminho, queria prolongar ao máximo o tempo que ficaríamos à sós. Comecei a reparar em coisas que ela fazia que não havia me atentado antes, claro, estava mais ocupado com seus lábios, seios, pernas e bunda.
Demetria demora enquanto pisca toda vez em que acha absurdo algo que tenha dito. Tem manias canibais como tentar arrancar uma cutícula imaginária do canto do polegar esquerdo, e sempre faz isso quando está distraída com algum pensamento. Estala as costas a cada vinte minutos e todas as vezes me
pergunta num misto de espanto e divertimento “ escutou isso?!”. Claro que eu escutava, não sei como não quebrava a coluna fazendo aquilo. Ela sempre tirava o sapato ao entrar no carro e dobrava as pernas no banco, nunca havia reparado como ela ficava quando relaxada, outra pessoa, mais leve,menos preocupada com tudo, menos insegura. Ou seja, teria de deixá-la sempre relaxada, isso não seria um problema, afinal.
E quando olhava para ela, o jeito como enrolava o cabelo pra nada, pois se soltava do coque quase que imediatamente, o modo como sorria cada vez que nosso olhares se encontravam... Quando olhava pra ela, nada mais no Mundo importava e eu só queria apenas olhar pra ela e receber aquele sorriso de volta.
**
Quase dez da noite chegamos em Penedo, como de costume precisava cumprimentar um velho amigo de meus pais, o dono do restaurante que servia a melhor truta ao molho de maracujá de toda a região. Foi estranho, Demetria parecia envergonhada quando a apresentei ao Hans. Assim que entramos no carro ela me contou o que havia feito. Primeiro, acho que pisquei os olhos umas cem vezes seguidamente. Depois,
fiquei só admirando o jeito dela, cenho franzido e segurando um lado do lábio inferior nos dentes, antes que ela começasse a arrancar os pedaços de seu polegar, balancei a cabeça em negativa e lhe dei um beijo. Ela sorriu......
— Não tá com raiva?
— Não. Tudo bem, nós dois nos divertimos muito mais do que nos estressamos.
— Fale por você. Eu passei o tempo todo uma pilha!
— Você é uma boba e eu te amo.
— Também te amo.
Ela estava certa, no fundo sabia disso, brinquei bastante com fogo e deu no que deu, mas o fogo que realmente valeu a pena me queimar, foi o dela. Nem de longe alguma vez encontrei uma mulher que me complementasse tanto, profissionalmente, como amiga e como amante.
*
Tia Ana estava acordada e bem falante, buscou todas as informações possíveis sobre o que nos aconteceu, fico impressionado em como a Demetria não tem muita paciência com isso e talvez, se torne um problema para nós. Minha família é italiana e não há nada que não partilhemos uns com os outros, querendo ou não.
Percebo, ainda quando sorri, que fica muito incomodada com as perguntas da tia Ana. Bem diferente de como age com o tio Bento.
— Fico feliz que tenham se acertado. — o velho senhor a abraçou e me dirigiu um sorriso amável.
— Obrigada, tio, é muito bom saber que posso contar com o senhor.
— Sempre. E você, rapaz, acabaram-se as dúvidas... pelo visto.
— O senhor tem uma boa visão, senhor Bento.
— Tem coisas que não se pode esconder. Apenas para que descansem sossegados, tive uma conversa muito séria com Ian.
— Ah... tio...
— Disse a ele que era bem-vindo apenas quando chamado pelo Nick, mas depois de contar o que aconteceu ao seu irmão...
— O senhor contou? — ela parecia surpresa.
— Óbvio que contei! E ele ficou um tanto bravo.
— Um tanto bravo não é muito bom.
— Como assim? — não entendia do que falavam.
Demetria me explicou que o irmão certa vez quebrou um bar inteiro num acesso de ira, tempos passados ele classificou o incidente dizendo que estava “ um tanto bravo, naquele dia”. Passamos pelo ritual da tia Ana, jantamos, conversamos até a madrugada nos alcançar com tio Bento e por fim, voltamos ao chalé, que ela disse não ser mais seu preferido. Achei que devia a ela, bons momentos naquele Chalé, para que voltasse a ser seu preferido.
— Pensei numa coisa... — disse a ela enquanto lhe esfregava as costas.
— No que pensou?
— Na verdade pensei em duas coisas. Amanhã, quer dizer, hoje, depois de almoçarmos com seu irmão, que acha de um passeio?
— Passeio? Tá bem. E a outra coisa?
— A outra coisa... — beijei seu pescoço enquanto a água do chuveiro caia sobre nós — ... pode começar aqui, debaixo d’água ou... se preferir... na cama.
Demetria se virou e nos beijamos.
— Sexo?
— Ahamm...
Senti o sorriso dela se formando em meus lábios. Sorri junto. Ela fazia meu corpo reagir tão rápido. Escorreguei minhas mãos por suas curvas bem desenhadas, sentindo o toque de seus dedos em meus braços, os lábios macios e quentes. Poderíamos ter feito ali mesmo, estávamos muito excitados, mas não. Queria que ela estivesse confortável, então nos enrolamos nas toalhas e a levei para a cama.
Era bom olhar em seus olhos enquanto a penetrava. Senti-la por dentro, da maneira incrível como se apertava em meu sexo. Precisava estar atento ao que ela ansiava, que não fosse apenas uma foda gostosa, mas que ela percebesse que me importava em vê-la feliz, em satisfazê-la. O sexo com ela era complicado, exigia muito de minha atenção e controle, era fácil se perder em seu corpo e seria imperdoável que gozasse antes dela.....

.............CONTINUA.........

SÓ PRA DEIXAR VOCÊS CURIOSOS ...KKK .....
MAIS UM CAPITULO GALERA .....SÓ UM AVISO ...A FIC JÁ ESTÁ CHEGANDO AO FIM ....
MUITO TRISTE EU SEI ....MAS AINDA VÃO ACONTECER UMAS COISINHAS MUITO LINDAS ...FOFAS ...E ATÉ DIVERTIDAS .....OBRIGADA A TODOS QUE ACOMPANHAM O BLOG E QUE COMENTAM ....OBRIGADA MESMO .....
ENTÃO É ISSO ...ATÉ O PRÓXIMO POST .....COMENTAM BASTANTE PARA O PRÓXIMO HEIN ......BEIJOSSSS


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

capitulo 34


A PEDIDO DOS MEUS ADORÁVEIS ,MEUS AMORES ...QUE COMENTARAM ...ESTE CAPITULO É PARA CADA UM DE VOCÊS QUE COMENTARAM .....E TAMBÉM PARA AQUELES QUE SÓ LEIAM MESMO ...MESMO ASSIM ...MUITO OBRIGADA ...É UMA PROVA QUE VOCÊS ESTÃO GOSTANDO ....


Seria o fim de semana mais longo da minha vida! Duas semanas sem o calor dos braços dele, sem o afeto de Joe e havia ainda aquele silêncio que se perpetuava entre nós.
O que fazer? Encher a cara parecia a solução mais óbvia! Recebi duas mensagens; Nick, adorando Fernando de Noronha e Sel, aflita em busca de notícias minhas e marcamos de sair.
Paramos em um barzinho em Copacabana e depois de desfiar o rosário ela balançou a cabeça despreocupada.
— Ai Sel ! Ele está me enlouquecendo!
— Ora! Enlouqueça-o também, já que ele adora sua bunda, vá na segunda-feira com aquele seu vestido marfim. — Sel esfregava as mãos como quem planeja algo terrível.
— Ele vai me demitir! Estou em período de experiência... Além disso, ficou todo irritado por causa de um vestido social! Imagine ir pra lá ao estilo Marilyn Monroe?
— E o tal David ?
— Você iria gostar de conhece-lo.... de repente marco alguma coisa...
— Pena que está tão longe do Centro, né?!
— Acho um desperdício logístico trabalhar na Barra da Tijuca se precisamos estar próximos ao terminal na Praça Mauá.
— Sugere lá uma mudança...
— Parece que o outro sócio, Kevin......acho que é esse , ainda não decorei o nome de todos, bem, ele não quer, David me disse.
— E o David sabe que você e o Joe...

— Ninguém sabe, e também não entro muito nesse foco com ele.
— Ele já viu que você não tirou a aliança?
— Se viu, fingiu que não reparou, não disse nada.
...
*
Onde estava com a cabeça de levar Sel à sério? Agora estavam todos me olhando!
Certo, a parte de cima do vestido era estilo anos sessenta, bem fechadinho com a gola reta ombro a ombro e meia manga, mas logo abaixo da cintura o vestido se abria em godê até um pouco abaixo do joelho, duas anáguas também rodadas garantiam a não transparência do tecido fino nas saias. Optei por um sapato scarpin nude e uma bolsa tipo carteira preta.
Fiz um rabo de cavalo preso na nuca e nenhum acessório além do brinco de pérola e a aliança de ouro.
Gabriele me chamou quando passei pelo corredor para elogiar minha roupa e sapato, as outras moças do escritório também eram muito educadas e divertidas, um ambiente bem diferente do que estava acostumada, onde as pessoas mal se falavam e a intriga rolava solta.
De repente elas ficaram sérias e Gabriele arregalou um par de olhos, Renata foi de fininho para seu lugar, apesar de imaginar que Joe estava parado nos observando, virei para me certificar.
Estava com uma cara horrorosa! As mãos na cintura, o terno aberto e me olhava sério. Ao lado dele um homem muito bonito, , idade próxima a do Joe, parecia se divertir com a cena, chegou a se virar um
tanto e tapar a boca, disfarçando um sorriso num falso bocejo. Então o homem deu lhe dois tapinhas no ombro, disse um bom dia alto e seguiu na direção contrária.
Joe ergueu um dedo indicador na minha direção me chamando, realmente como uma pessoa zangada o faria. Me aproximei e ele saiu andando, fiquei parada, não sabia o que fazer.
— Me acompanhe, dona Demetria. — disse sem ao menos se virar.
Cara, esse não era o Joe.
Passou pela secretária dele, olhei para Sabrine ela fez que não com cara de “ prepare-se”.
— Feche a porta.
Fechei a porta, ele ficou me olhando de braços cruzados pensativo, uma tromba enorme.
— O que foi que falei sobre sua roupa? — abri a boca pra responder e ele continuou — Sabe qual é o comentário dos seus colegas lá na copa? — fiz que não — Que a supervisora é a maior gostosa! Estavam comparando a sua  bunda com a dessas mulheres fruta!
Segurei os lábios com força para não rir. Ele estava sendo ridículo!
— Não estou achando graça, — falou sério — eu digo pra você não vir de um jeito e você faz pior!
— Pior? Mas esse vestido é lindo! — debochei um pouco que não sou de ferro...
— Esse vestido, — disse pausadamente — marca sua cintura fina e quando você anda, ele... quando... Você fez de sacanagem não é?
— Não senhor.
— Você viu seus e-mails hoje?
— Não senhor.
Ele passou a mão no rosto, visivelmente irritado. Sinceramente, eu quem deveria estar irritada! Ele poderia solicitar a análise que quisesse, mas mandar na minha roupa? Ele? Quanta hipocrisia! Ele era um tarado!
— Se a sua casa não fosse tão longe, faria você voltar pra trocar de roupa!
— Me diz uma coisa, estou realmente muito curiosa... Qual é a sua? Quero dizer, você é pervertido! Não deveria estar feliz de me ver com esse vestido?
Ficou confuso, suas sobrancelhas se juntaram e eu prossegui, para provocar mesmo
— Não se preocupe que ninguém saberá o que não estou usando por baixo.
Arregalou os olhos e sua respiração falhou.
— Co-como é?

— Já que o senhor se interessa tanto pelas minhas roupas, acho que se interessaria pela falta delas também.  Além dos olhos abriu a boca também e sua postura mudou um pouco.
— Não me chame na sua sala pra falar babaquices, Senhor Joseph Jonas Di Piazzi. Com licença. — Ai Meu Deus! Não acredito que disse isso!Saí apressada e retornei para minha sala marchando, as pessoas me
acompanhavam com os olhos, mas nada disseram. Joguei-me na cadeira, respirando fundo. E-mail.
Ele respondeu minha mensagem de sexta-feira com um outro link, Celine Dion... torci para que não fosse o tema de Titanic, ou estava certa de que tudo foi por água abaixo...
Ouvi atenta. Segurando firme, mas aquela merda de nó se embolava e crescia na minha garganta, segurei os lábios pois as lágrimas, não fui capaz...

Caindo Em Você

E em seus olhos, eu vejo fitas de cores
Eu nos vejo um dentro do outro
Eu sinto minha inconsciência se juntar com a sua
E ouço uma voz dizer "O que é dele, é dela"

Estou caindo em você
                                             Esse sonho poderia se tornar realidade
E é tão bom cair em você

Eu tinha medo de te deixar entrar aqui
Agora aprendi que o amor não pode ser feito com medo
As paredes começam a cair
E nem consigo ver o chão

Estou caindo em você
Esse sonho poderia se tornar realidade
E é tão bom cair em você

Caindo como uma folha, como uma estrela
Achando uma crença, caindo onde você está

Me pegue, não me deixe cair
Me ame, não pare

Então feche os olhos e me deixe te beijar
E quando você dormir, vou sentir sua falta

Estou caindo em você
Esse sonho poderia se tornar realidade
E é tão bom cair em você

Caindo como uma folha, como uma estrela
Achando uma crença, caindo onde você está

Caindo em você
Caindo em você

Meu coração deu um salto louco, me senti gelada.
De onde veio aquele sentimento, não sei e sinceramente, já não estava preocupada em cair sobre ele ou que caísse sobre mim! Foi no instante que decidi isso que me vi realmente tirando a calcinha de cetim, enfiando-a em um envelope pardo e retornando para a sala do Diretor Comercial.
Sabrine abriu a boca, mas a ignorei e entrei na sala sem bater, Joe apoiava a cabeça nas mãos, parecia ler alguma coisa, levantou o olhar com o som da porta batendo, fechando ruidosamente. Joguei o envelope sobre a mesa, Joe desviou os olhos de mim para o envelope, e do envelope para trás de mim. Naquele
instante ouvi um pigarrear e um bom dia.
Não sabia onde enfiar a cara, acho que fiquei tão envergonhada por aquela falta de educação que ao invés de ficar vermelha, a cor fugiu da minha face. Virei me.
— Bom dia. — respondi ao homem que sorria, provavelmente divertido com a cena.
— Kevin Jonas . — esticou a mão, o cumprimentei tentando manter a calma que me fugia segundo a segundo.
— Demetria Lovato .
— Kevin. — chamou-o com a voz falhando, então limpou a garganta antes de prosseguir — Pode.... nos dar licença um instante?
— Claro, continuamos depois. — tentou segurar o sorriso e saiu. Joe estava com o envelope aberto, olhando-o com uma expressão diferente das que eu conhecia.
— Você... você... tá usando o que por baixo desse vestido? — foi difícil, mas ele conseguiu perguntar.
Eu queria ter-lhe dito: nada. Mas mantive a coragem inicial.
Dei a volta na mesa inclinando-me o suficiente para empurrar-lhe a cadeira um tanto, recostei-me na mesa apoiando o salto fino entre suas pernas abertas. Ele me assistia surpreso e ansioso. Subi o tecido do vestido e anáguas até o meio da coxa, ele inclinou o rosto para o lado direito, segurando o lábio inferior nos dentes. Inspirou com força e fechou os olhos, prendendo o ar em seus pulmões, levou um tempo até que o libera aos poucos pela boca. Inclinou o corpo para frente e pude sentir sua rigidez em meu tornozelo.
Apertou um botão no telefone.
— Sabrine, não estou pra ninguém.
— Sim senhor. — respondeu a voz pelo viva voz.
Então soltou o botão para acariciar minha panturrilha, deixou um beijo em meu joelho escorregando os lábios para minha coxa, os olhos fechados, respirando em minha pele.
De repente segurou-me firme pela perna e cintura, levantando-se e me deixou sobre a mesa.
Sentir os lábios dele sobre os meus ainda de maneira tão urgente foi minha redenção.
Suas mãos firmes em meu rosto, massageando minha língua na sua. Puxou me pela perna e deslizei para a beirada da mesa, abriu-me um pouco mais as pernas e enlacei seu quadril sentindo sua virilidade crescente.
Como me fez falta aquele calor que saia de seu corpo e me invadia a alma, como me fez falta suas mãos e braços fortes apertando-me de encontro a ele. Quem era eu sem aquele homem? Apenas um receptáculo vazio. Minha vida estava pulsando novamente com o toque de Joe em minha pele, senti-lo apertar o alto da minha coxa acariciando timidamente meu sexo com o polegar. Abafar o gemido que ele me provocou em seus lábios, ouvi-lo arfando ao soltar meus lábios para morder-me o pescoço.
Minhas mãos podiam finalmente sentir a textura de seus cabelos mais uma vez, a força de seus ombros e bíceps, seu cheiro, a saliva queimando minha pele, inebriante toque. Reviro os olhos.
— Eu ouvi... a música... — sussurrou mordendo-me o maxilar.
— hmmm..ahh... eu... eu ouvi... a... sua.
— Quero te comer... em cima dessa mesa.
— Então me come.
— Não posso... — puxou meu lábio nos dele.
— Por quê? — sussurrando, soltei-lhe o botão da calça.
— Porque quero te foder até você gritar. — adoro ouvi-lo quando está excitado.
— Quero que me foda até eu gritar... — a braguilha foi de desatando aos poucos.
Ele parou com seus beijos e sorriu.
— São dez e meia da manhã...
— E daí?
— ... sou mesmo eu o tarado aqui?
— Joe, eu tô muito molhada.
— Tem razão: 'e daí?'
Beijou-me intensamente e ao finalizar tocou meus lábios com seus dedos e os chupei, logo seus lábios estavam sobre os meus e seus dedos umedecidos deslizavam para dentro de mim e era bom sentir aqueles dois dedos me explorando enquanto mantinha minha nuca segura em sua outra mão.
Apoiei minha perna na cadeira para lhe dar melhor acesso. Não sei se Sabrine foi capaz de ouvir as canetas se espalhando pela mesa e chão, o grampeador também caiu e o furador de papel logo em seguida.
A saia do meu vestido já totalmente suspensa e eu deitada sobre a mesa, delirando pelo jeito com que me fodia nos dedos. Joe voltou a sentar na cadeira apoiando minhas pernas em seus ombros, tapei minha própria boca ao sentir o calor e a textura de sua língua explorando-me, lambendo, chupando, gemendo contra minha pele, me penetrando com ela, a movendo em círculos dentro de mim... ... arrastando os lábios em meu clitóris e o sugando delicadamente, a cada vez que quase se afastava dele, tocava-o somente com a língua e me arrepiava inteira.
Com respiração cada vez mais alterada e desesperada para tê-lo inteiro dentro de mim, não conseguia pensar em nada. Uma pressão se intensificava no meu sexo, mais e mais, eu sabia o que viria a seguir, permiti que viesse depois de ouvi-lo pedir entre sussurros e gemidos...
— Goza na minha boca, goza.
Indescritivelmente prazeroso, quente muito quente, intenso sentimento de entrega e de posse.
Mantive meus olhos fechados, mas sabia que se preparava para estar dentro de mim, cheguei a sentir a ponta de seu membro roçando em minha entrada e ansiava cada vez mais por aquilo e...
O telefone celular apitou um toque absurdamente alto. Abri os olhos com o susto.
— Merda! —Joe praguejou.
Olhou para o visor do aparelho estreitando os olhos.
Tentei me levantar e ele apoiou a mão em meu abdome, forçando-me a ficar naquela posição, fazendo que não com a cabeça.
— Fala, seu cretino. (...) Isso é ótimo. (...) Paulo, já sei disso! (...) Mas... Paulo, foi o Kevin quem pediu que ligasse? (...) Filho da Puta! (...) —desligou o telefone com uma cara péssima.
— Acho melhor a gente deixar isso pra depois. — forcei-me a levantar arrumando a saia. Ficamos cara a cara — Talvez tenha problemas...
Fui silenciada com mais um beijo desses que se perde todo o ar.
— Nem pense em me deixar assim! Você quem começou, agora termina.
Levantei fazendo-o se sentar na cadeira. Deslizando a mão suavemente em seu membro, me ajoelhei no carpete para retribuir seus beijos tão íntimos. Segurei a base de seu membro deslizando a língua de baixo para cima o mais lento que pude, precisava matar a saudade daquele rosto se alterando a cada lambida, seus lábios entreabrindo e seu cenho cerrando aos poucos. Maravilhoso. Quando envolvi a cabeça de seu sexo na boca, circulando a glande na língua, senti seu corpo retesar sutilmente e então se forçar para frente. Chupei por alguns instantes subindo e descendo-o até onde conseguia engolir e sentindo que
batia na garganta voltava e segui assim ritmado até sentir que segurava meu cabelo firme nas mãos, enrolando o rabo de cavalo nos dedos, controlando a intensidade dos movimentos.
Mas eu não queria vê-lo controlado, queria que se perdesse em meus lábios, como eu me perdia nos dele. Concentrei-me na glande, chupando-o delicadamente e eram lábios, língua, beijos e mão. O enfiava tanto quanto podia, gemendo para que soubesse o tamanho do meu desejo por ele.
Uma leve mordida na cabeça e ele prendeu a respiração, voltei a chupa-lo, dessa vez vigorosamente e vez e outra o olhava. Não queria perder o contato visual com ele, mas ele o desfez quando os apertou forte, a cabeça se inclinando para trás, as mãos outrora em meus cabelos, agora seguravam firmes os braço
da cadeira, apertou os lábios e os soltou de repente, no mesmo instante que seu quadril se congelou e seu abdome contraia seguidas vezes, sim, ele viria pra mim.— Ah! Porra!.... Ahhh... — é, foi tudo o que ele articulou, por um bom tempo.
Sei lá, mas achei que seria engraçado se simplesmente vestisse a calcinha e
saísse, foi o que fiz. Arrumei o cabelo no rabo de cavalo e Joe... lá, estático.
Arrumei o vestido e ele, ainda parado de olhos fechados, respirando pela boca.
Então saí. Sabrine não estava em sua mesa quando passei, isso foi um alívio!
Assim que cheguei em minha sala, liguei para Sel e estava a lhe contar tudo, quando o motivo do assunto entrou, aparentemente recuperado, mas o rosto bem corado e os olhos brilhando, parecia gripado.
— Um minuto, senhorita... — não queria que soubesse que eu realmente conto tudo pra Sel — Sim, senhor Joseph ?
— A senhora tem um horário disponível para uma reunião?
— Qual horário seria melhor para o senhor?
— Meio dia, almoço.
— Qual assunto devo pôr na ata? — deu pra ouvir a Sel se dobrando de tanto rir, palhaça.
— Reunião de esclarecimento. — entreabri os lábios, surpresa, quando ele segurou o próprio membro cerrando o cenho, balançando a cabeça em negativa.
— Ok, senhor Joseph . — aposto que a reunião vai ser na horizontal! Sel estava atenta a cada palavra.
Então me lançou um olhar desconfiado e saiu.
— Não acredito que estejam se tratando tão formalmente! — a voz de Sel estava bem aguda.
— Você queria o quê? O Cara é um dos sócios!
— E nem por isso você se furtou de um oralzinho na sala do seu chefe....
— Isso foi um espírito mal que se apossou do meu corpo.
— É... o espírito da putaria!
— É, mas vou me corrigir. Vou me demitir.
— Tá maluca?!
— Política da empresa. — minhas risadas se misturavam as dela. Amo a Sel. Entendeu perfeitamente do que eu falava........
*
Era estranho estar em um lugar público com o Joe, digo, Joseph , que não fosse um barzinho de Centro da cidade no Rio de Janeiro, pousada em Penedo ou... Ou...
— Por que nunca saímos antes? — ele tentava entender a pergunta — Por causa da sua namorada? — complementei, ele ficou ainda mais sério.
O maitre nos interrompe trazendo os cardápios e Joseph  desvia o olhar para a lista de pratos e se antecipa em pedir duas taças com água.— Recomendo algo leve.
— Pra não ter indigestão com as coisas que vai me dizer?
— Não. Para que não passe mal na hora em que estiver te fodendo.
Silêncio. Mas hein?
— Não sei responder sua pergunta sobre “ sairmos”. Mas garanto a você que não tem a ver com Ashley.
— Ashley. — testei o som do nome estalando-o na língua.
— Cabe ressaltar que ela não é mais a minha namorada desde...
— Desde...
— Uns dias atrás?... — ele meio que fechou os olhos e levantou o cardápio para encobrir o rosto.
— Você estava com ela e comigo? — tentei ser o mais controlada possível, mas minha voz denunciou minha irritação, ainda que o fato fosse previsível.....
— Não surta. — o garçom surge com a água e desaparece com rapidez.
— Não vou surtar, e estou até chocada com a minha capacidade de não fazer uma canja com você e te servir no almoço!
Ele riu!
— Estava com saudade desse seu jeito.
— Não estou fazendo graça!
— E é por isso mesmo que acho ainda mais engraçado. Você é linda, Demetria, muito linda.
Silêncio.....
— Por mais estranho que possa parecer, foi por culpa, ou melhor, por causa
da Ashley...
Podia sentir minhas expressões se alterando a cada palavra que ele pronunciava.
Tentei segurar os olhos nas órbitas e manter a boca fechada, piscava sem parar e ainda sim, não conseguia acreditar que tudo não passava de um engano!
— Como você me enganou desse jeito?
— Desculpa, mas... eu... só não queria deixar você.
— O que acabou acontecendo.
— Me desculpa!
— Aquilo foi horrível.
— Já pedi desculpas.
— Você me destruiu!
— Eu fui um babaca, Demetria, por favor me perdoe! — ele estava bem irritado, mas no fundo acho que era mais pelo seu feito que por admiti-lo.
— Tudo bem, não precisa se alterar!
— Não estou alterado!
— Sim, está!
— Não estou!
— Então você está falando assim comigo pra dar um toque especial à nossa reunião?
—Você-Você! Às vezes você é muito chata, sabia?
— Sabia, mas você gosta mesmo assim.
— Eu te amo, sua tapada!
Silêncio e... um gole de água.
— Eu, acho que vou pedir a salada.
*
O toque possessivo de seus dedos se fechando em minha carne, me levando de encontro a ele, me abraçando apertado logo que fechou a porta do quarto impessoal atrás de si.
— Senti sua falta, Demetria, muito.
— E eu a sua.
O gosto do vinho que bebemos, ainda presente em nossas línguas. A pressão de seus dentes em meu lábio e então se arrastando para meu pescoço, chupando o lóbulo de minha orelha e arfando em seguida, tão somente para me excitar cada vez mais.
Despiu-me com cuidado, acho que gostou do vestido, em tempos idos teria simplesmente o arrancado, mas não neste dia. Se ateve em beijar minhas pernas, uma a uma, em uma sequência de toques suaves até alcançar meu sexo e ali se demorar, me fazendo derramar o bom daquele nosso amor. Eu o amo.
O toque de sua pele na minha, a respiração, o olhar mirando o meu antes de me virar na cama daquele quarto alugado e arranhar minhas costas com seus dentes, abrindo minhas pernas nas dele, esfregando seu pau em mim, me enlouquecendo, esse era seu dom, me enlouquecer.
— Eu quero meter... espera, vou pegar uma camisinha.
— Não posso esperar não... enfia logo...
— Não me tente.
— Agora, por favor...
Apertei os olhos, Joe se enfiou de uma vez com força, agarrei os lençóis nos dedos enquanto ele entrava mais e mais fundo, me arrancando suspiros e gemidos sôfregos e eu queria cada vez mais de tudo aquilo o que sentia, o calor, a pele, o peso do corpo dele sobre o meu.
Ouvia sua respiração alterada e seu coração descompassado, apoiado em seu antebraço direito, me penetrando por trás, mordiscando minha orelha... arrastando sua língua até minha nuca, mordendo mais uma vez, segurando firme em meu quadril em sua mão esquerda, e estávamos meio de lado, meio de bruços,
numa posição louca em que ele podia ver um tanto do meu rosto e eu ouvir seus gemidos.
Emaranhou meus cabelos nos dedos levando minha cabeça para trás, aumentou o ritmo de repente, cheguei a pensar que gozaria antes de mim, mas não, nos moveu para uma outra posição maluca em que fiquei de costas para ele, deitada em seu peito, meus pés em suas pernas e tentei me agarrar em alguma
coisa, em qualquer coisa... não havia nada, nada que pudesse aliviar aquela tensão crescente por tê-lo apalpando meu seio, beliscando meu mamilo enquanto seus outros dedos brincavam com meu clitóris.
Ele fez de tudo para não desgrudar seus lábios de meus ouvidos, me excitando com sua respiração.
Mais uma vez mudou-nos de lado, se pôs sentado nos calcanhares entre minhas pernas as puxando para si e me levantando para encara-lo, segurando minhas costas, lábios entreabertos, olhando-me de um olho a outro, umedecendo os lábios na saliva e me beijando carinhosamente, tão diferente da urgência
anterior. Levantou-me um tanto com um dos braços e se posicionou na entrada do meu sexo.
— Agora é pra valer, ok? — assenti e Joe largou o peso do meu corpo contra ele.
Forçou um tanto mais segurando em meu quadril, bateu fundo, mas não reclamei daquele incômodo, segurei a respiração, ele percebeu, me segurou em ambos os braços num abraço tão delicado e aos poucos me movia, sempre de encontro a ele, sem desgrudar meus seios de seu peitoral.
— Você não vai cair que eu não deixo, então olha nos meus olhos e me deixe te amar como você merece.
O que dizer? Nada. O que pensar? Nada. Mas sentir... ah.... Havia muito a sentir naquele momento. Foi gostoso, foi muito gostoso, nos beijarmos de olhos abertos, meus braços em seu pescoço, os dele me envolvendo, seus quadris se moviam gentilmente, os meus acompanhavam e absorvemos todo o prazer
do corpo do outro.
[...]
— Não entendo esses filmes.
— O que você não entende?
— Sei lá, a coisa toda começa do nada...
— Demetria, isso não é filme pra ver com a namorada.
— Não?!
— Não me olha assim... e você sabe que estou certo.
— Hmm.
— Desculpa, sei que é meio tarde pra isso, mas preciso te perguntar uma coisa.
— O que?
— Você está tomando pílula?
Sorri......Ele franziu o cenho tentando decifrar meu sorriso.
— Não tomo pílula, nunca tomei.
— Como é que é?

...................continua ...........

TÁ AÍ MEUS AMORECOS DO CORAÇÃO ...UM ESPECIAL PARA VOCÊS ...ESPERO QUE TENHAM GOSTADO ..DO HOT .....KK  BEIJOSSS  ATÉ AMANHÃ ...